É 1988, após os eventos da saga “A Queda dos Mutantes” os X-Men são dados como mortos após a batalha final com “Nazé” o mentor de Forge. Kitty Pryde e Noturno não estão com os X-Men, eles só acompanham os acontecimentos pela televisão, e não sabendo que os amigos estão vivos. Tudo isso acontece na UXM #227, com um gancho para Excalibur.
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Após esse mega acontecimento no mundo mutuna, saem duas revistas, “Wolverine #1” continuação do arco que começou em “Marvel Comics Presents nº 1” E em “Excalibur Special Edition“, nos apresenta a improvável equipe, formada por Meggan, Kitty, Capitão Britânia, Fênix e Noturno. E preparando o terreno para as situações que iriam enfrentar em “Excalibur #1”.
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Dadas as respectivas informações históricas, vamos ao texto:
Excalibur é um dos títulos mais malucos da época, se não o maior deles. Claremont escreve as tramas, capitaneado encima do Capitão Britânia do Alan Moore, que saiu na extinta Marvel UK, utilizando de todos os personagens e conceitos que Moore criou.
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Excalibur enfrentou diversos inimigos nas primeiras 11 edições, entre eles os principais foram Arcade e os Lobisomens Guerreiros, além dos encontros com Penettra e seu grupelho maluco, mandados por Opal Luna Saturnyne.
Contudo, as aventuras eram malucas, mas não tanto quanto o arco “Uma Aventura no Tempo” que tem início na edição #12, dividido em 9 partes com reverberações em mais umas 7 edições.
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Nesse arco que tem início na edição #10 com a Excalibur pegando o trem Nazista das suas contrapartes que é movido por um dragão, a equipe vai viajando através das dimensões tentando voltar para casa. O que move eles entre as dimensões, não é o trem… E sim um “trequinho” que aliado a força Fênix faz a equipe viajar por diversas dimensões, totalmente malucas e com as contrapartes da equipe.
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Cada “arco” que dura no máximo 2-3 edições é uma dimensão que a equipe se mantém em determinada realidade, onde eles tentam resolver o problema e fazer o “trequinho” funcionar. Porra louquice de primeira qualidade, aventuras totalmente descompromissadas e realmente descoladas da realidades, com Claremont desenvolvendo as personalidades de cada personagem.
A edição que mais curto é a no mundo dos heróis, onde o Capitão América é uma mistura de Rogers com Deathlock. Tudo é uma bagunça naquele planeta, até o Rick Jones aparece, o membro ignorado dos Vingadores. E ao final da história Galactus aparece para destruir aquele mundo, com um plot final muito criativo mesclado a arte MARAVILHOSA de Alan Davis.
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As mudanças de desenhistas após a edição #10 são até frequentes, como Marshall Rogers, que é ótimo, mas em contrapartida temos Chris Wozniak que é muito abaixo e nesse meio termo temos a arte do Ron Lim.
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Outras duas edições que valem destaque, são Excalibur #23 e #24. Onde na #23 temos uma referência a Juiz Dredd e Mega-city–um, com Excalibur recebendo várias intimações, e principalmente Noturno, caindo sob aquele estado Fascista, chegando a se perguntar como pode alguém prender, julgar e condenar. Uma “homenagem” a um dos principais personagens da editora inglesa 2000AD.
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E na edição #24 a equipe retorna ao mundo medieval de Billy The Kid, e Kitty ganha uma linda festa de aniversário para seus 15 anos. História bem bacana, com direito a uma sátira com John Byrne sendo o arquivador mestre, trama totalmente recheada de fofuras e maluquices, como deveria ser.
Gosta de Excalibur, tem alguma outra história que acha que vale destaque? comente conosco. Obrigado pela leitura.